HALITOSE (MAU HALITO)

HALITOSE
(MAU HALITO)

Cerca de 94% dos casos de halitose são de origem bucal e 7% extra bucais. Portanto, a grande maioria dos casos de mau hálito se resolvem em consultório odontológico.

A halitose em geral é causada por compostos sulfurados voláteis, substância de baixo peso molecular produzidas como subproduto da atividade das bactérias anaeróbicas, presentes principalmente na cavidade bucal nas bolsas periodontais e saburra lingual. O composto sulfurados volátil é eliminado pelo ar expirado e é o principal responsável pelo mau odor. Tratando as causas responsáveis pela halitose, resolve-se o problema. 

O que é:

A halitose é uma alteração do hálito que o torna desagradável, podendo significar ou não uma mudança patológica. É um sinal indicativo de que alguma disfunção orgânica (que requer tratamento) ou fisiológica (que requer apenas orientação), esteja acontecendo. A halitose não significa apenas uma doença, mas também, uma alteração das condições fisiológicas como por exemplo a halitose matinal, que a maioria das pessoas têm. A halitose em geral é um problema de saúde com consequências sociais e econômicas, morais e psicoativas tão sérias que aflige, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), aproximadamente 40% da população mundial. A halitose também é conhecida como hálito fétido, mau hálito, fedor da boca. A palavra halitose se origina do latim. “Halitu” significa ar expirado e “osi” alteração. É, portanto, o odor expirado pelos pulmões, boca e narinas.

O hálito é composto pelo ar expirado após a inspiração que provoca as trocas gasosas fisiológicas, associado às substâncias eliminadas por via pulmonar. Estas substâncias partem do intestino para o fígado, para a bile, para o sangue e finalmente para os pulmões, quando são eliminados pela expiração.

Causas:

A halitose geralmente está associada à existência de cáries e a má higiene bucal, porém pode ter outra origem como a respiratória, (sinusite e amidalite) digestiva, (erupção gástrica, dispepsia, neoplasias e úlcera duodenal) e a de origem metabólica e sistêmica (diabetes, enfermidades febris, alterações hormonais, secura da boca, estresse).

Tipos de halitose:

A halitose fisiológica relaciona-se a diminuição do fluxo salivar durante o sono: existe um fluxo mínimo de saliva durante o sono. Assim, ocorre putrefação de células epiteliais esfoliadas que permanecem retidas durante esse período ocasionando um odor desagradável, o qual desaparece após a higienização oral pela manhã, restabelecendo o fluxo salivar aos valores normais.

A halitose provocada por medicamentos se deve ao fato de que algumas drogas podem alterar a sensação de gosto e olfato como: sais de lítio, penicilina e tiocarbamida, causando halitose subjetiva, ou ainda podem ser excretadas através do pulmão. Alguns medicamentos antineoplásicos, anti-histamínicos, anfetaminas, tranquilizantes, diuréticos, fenotiaminas e outras drogas provocam diminuição do fluxo salivar ocasionando o mau hálito.

Halitose imaginária, halitofobia ou halitose psicossomática: ocorre em pacientes que apresentam alteração no olfato e passam a acreditar que possuem halitose, porém outras pessoas não detectam o fato.

Existe outro tipo de halitose que é a temporária, de origem alimentar. Esta pode ser causada pela ingestão de alimentos com alho, cebola, condimentos, jejum prolongado, bebidas alcoólicas, pois o metabolismo desses alimentos e bebidas produz ácidos e outros compostos que são excretados através dos pulmões.

Prevenção:

Seja qual for a causa da halitose a higiene bucal é fundamental para o sucesso do tratamento, além da eliminação da sua respectiva causa. É imperativo que além da escovação e do uso do fio dental promova-se a periódica limpeza da língua após as refeições e ao deitar, evitando o acúmulo de bactérias. Consultas odontológicas devem ser estimuladas, principalmente quando o paciente for portador de várias restaurações, próteses fixas ou adesivas, pois as mesmas podem estar com áreas que retenham restos de alimentos.

– uso de fio dental e boa escovação, limpando também a língua, após qualquer refeição.
– consulta regular ao dentista.
– realização de bochechos com produtos antissépticos.
– ter uma dieta balanceada e evitar comer entre as refeições.
– beber pelo menos dois litros de água por dia.
– controlar o estresse.
– evitar o excesso de comidas gordurosas, cigarros, café, frituras.

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